terça-feira, 2 de outubro de 2007

ComunicArte


“O peixe faz bem ao cérebro”; “o chocolate engorda”; “a cenoura faz bem aos olhos”; “a fruta é rica em vitaminas” (…), estas são várias expressões que ouvimos desde os tempos mais remotos.
O Homem foi, desde sempre, transmissor e receptor de mensagens sobre a alimentação. Mas quais as razões para que tal aconteça?
“Somos o que comemos”, outra frase por muitos pronunciada, demonstrando assim a relação directa, mais que constatada, entre os alimentos que ingerimos e aspectos como, a nossa constituição física, o nosso estado de saúde e até a nossa personalidade…
A comunicação sobre a alimentação surgiu, primeiramente, como forma de protecção e desenvolvimento da espécie humana. Hoje em dia, estes aspectos já não são tão pronunciados, destacando-se a promoção de alterações de hábitos alimentares, com o propósito de prevenir ou retardar o aparecimento de patologias degenerativas. Deste modo, verificou-se um “boom” de informação sobre os constituintes dos alimentos e das suas propriedades funcionais, muitas vezes não compreendidas pela população em geral.


Nutricionista como descodificador……

O Homem como ser curioso, sempre teve uma preferência pela descodificação do desconhecido, criando mitos como forma de resolução de situações enigmáticas. No que respeita à alimentação, esta tem sido um dos campos onde se tem evidenciado um grande número de mitos:

- “Beber água emagrece”;
- “A fruta não engorda”;
- “O azeite é saudável, logo posso utilizá-lo na quantidade que me apetecer”;
- “Laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata”;
- “ Melancia água fria, melão vinho tostão”;

Cabe assim ao nutricionista clarificar e corrigir estas noções do senso comum, de forma a alterar hábitos alimentares, que até serem esclarecidos podem ser nocivos. Daí a grande importância da comunicação em alimentação e do nutricionista como comunicador.

3 comentários:

Anónimo disse...

meninas nutricionistas...tenho uma dúvida...como emgrecer mantendo uma alimentação equilibrada?(poucos quilos..loool).. e se possivel manter a linha por uns tempos.....

supernut disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
supernut disse...

Bem, para começar o que temos que deixar bem claro é que tudo o que diz respeito a mudanças na alimentaão é assunto delicado, mexendo com múltiplos aspectos do nosso organismo.

Para darmos aconselhamento alimentar, precisamos de estar em contacto directo com a pessoa, para lhe poder avaliar gostos, característias físicas, erros na alimentação, etc. Sem termos a pessoa à nossa frente é-nos bem mais difícil resolvermos o problema (se é que ele existe), pois não se fazem dietas on-line, ou por catálogo!

Podemos, no entanto, deixar algumas dicas de boa alimentação: devemos consumir alimentos de todos os grupos apresentaos na roda dos alimentos nas proporções certas.


(Para saber mais informações sobre a roda dos alimentos consulte estes sites: http://www.eb23-ribeirinha.rcts.pt/imagens/RODA_ALIMENTOS.JPG
http://www.consumidor.pt/portal/page?_pageid=34,260034&_dad=portal&_schema)